Sistema de identidade visual para produtora de filmes baseada em Madrid, na Espanha. Um negócio que nasceu em 2017 a partir das aspirações de dois profissionais com extensa experiência no setor audiovisual, que uniram seus conhecimentos para a criação de um “dream team”. Fran Castaño – comandando as câmeras, fotografia e edição de vídeo; e Jano Morales – responsável pela direção e produção das criações.
A empresa se identifica como uma “contadora de histórias” e é assim que pretende continuar se posicionando no mercado. Uma intersecção entre a publicidade e o jornalismo em busca de uma comunicação honesta, que dialogue com o público de maneira sincera e produza conteúdos realmente relevantes tanto para os clientes, quanto para a sociedade. O negócio divide a atuação de seus serviços em três linhas: Publicidade – com anúncios para TV e digital, motion graphics, vinhetas, pós-produção de filmes e de som, graduação de cores, edição e roteiros; Documentário – produção de longas e curtas metragens autorais ou encomendados; e Lives – com a cobertura completa de eventos musicais, festas e eventos.
Deer Watson, nome escolhido para representar a empresa, tem sua origem na história do personagem de Sherlock Holmes e seu assistente, o Dr. Watson. Uma ficção criada em 1887 pelo escritor inglês Sir Arthur Conan Doyle que fala sobre inteligência, observação, raciocínio lógico e que tornou famosa a expressão “Elementary Dear Watson” conhecida no Brasil como “Elementar meu caro Watson”. Frase utilizada por Sherlock quando Watson deduzia uma ótima pista sobre um caso. Para o nome da empresa, ao invés da palavra “dear” que significa querido, foi utilizado “deer”, que significa cervo em inglês, um animal da família dos cervídeos que desde a antiguidade, em diversas culturas, é relacionado a imponência, força, sabedoria, liberdade e prosperidade, tanto entre os vikings e celtas quanto entre os gregos e romanos. Seus chifres fizeram parte de tronos, capacetes, cetros ou ostentados como símbolo sagrado de poder. Tendo como base estes aspectos, a proposta deste projeto foi criar uma linguagem original, forte e que transite internacionalmente.
Tomando como base o universo mítico que o cervo representa na Europa, foi feita uma pesquisa mais intensa sobre o tema que levou à trabalhos como do fotógrafo Charles Fréger que documentou através de um ensaio, diversos grupos que preservam uma tradição primitiva europeia de se vestir de figuras monstruosas, com peles de animais e grandes chifres, normalmente de cervídeos. Chegando à banda dinamarquesa de música folk Heilung, que recria o universo visual dos povos germânicos da Idade do Bronze, Idade do Ferro e Idade Viking, que também atribuíram simbologia ao cervo.
Sabendo agora que o trabalho tomaria a direção de um símbolo relacionado ao cervo, um animal, um monstro, uma figura mitológica. E pela produtora ser formada por três sócios, nada mais adequado que uma criatura de três cabeças:
lobo – inteligência
cervo – força
águia – visão